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Ato Ecumênico pela Vacinação Já, imediata, gratuita e para todas e todos


O mundo foi atingido pela mais grave crise humanitária em tempos de paz. A Pandemia mudou radicalmente o modo de vida da sociedade moderna, aprofundando as contradições e as diferenças econômicas e sociais.

As condições de miserabilidade aumentaram, o desemprego, a fome, a falta de moradia, o acesso aos bens e serviços e alguns países a falência doa governos, com a queda na arrecadação de impostos e perdas significativas da economia.


Nesse contexto quase apocalíptico, os esforços da ciência e de cientistas de todo o mundo, para desenvolver vacinas e remédios que possam combater o Sars-CoV-2, são fundamentais para que se retome à normalidade e que a vida possa existir com dignidade. As vacinas desenvolvidas no final de 2020 representam à esperança e todos os governos passam a disputar a produção delas visando a imunização de suas populações.


Durante a pandemia o comportamento das autoridades do governo federal foi de negar e boicotar os governos estaduais e municipais que montaram planos para combater da pandemia e salvar vidas.


O Brasil não foi exemplo de comprometimento para imunização, mesmo sendo um país com larga experiência em grandes vacinações. O Governo Federal foi incapaz de se preparar, de estabelecer parcerias para aquisição e/ou produção de vacinas.

A situação se tornou dramática com mais de 210 mil mortes e 9 milhões de doentes, no momento que aparecem as vacinas, a falta de preparação, cobra seu preço. Não há plano de vacinação e nem vacinas que imunize nem 2% da população.


Os acordos internacionais com produtores de vacinas e insumos não foram feitos, alguns países se recusam a venda de produtos decido ao comparecimento desrespeitoso das autoridades brasileiras para com esses países.


A demora de aprovação Emergencial de vacinas, a falta de insumos, ameaça a vacinação ampla e imediata, tão necessária.


A Vacinação Já significa defender a vida e a dignidade humana. Ela tem que ser gratuita e que seja para todas e todos.


É o que se exige de todos os governos.


No dia 21.01, o manifesto pela Vacinação Já, de iniciativa da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP, liderada por Ana Amélia Camargos Mascarenhas e que foi assinado por mais de 400 entidades – incluindo a Academia Paulista de Direito do Trabalho – se transformou na voz de alerta para os graves problemas que assolam o Brasil.


O presidente Caio Augusto da OAB/SP convocou um ato ecumênico para lançamento do Manifesto, com a participação da OAB, ABI, SBPC e representantes das comunidades Católica Evangélica, Judaica, Budista, Islâmica e das religiões de matiz afrobrasileiras.


A falta de planejamento da Vacinação, depois da falta de plano de combate à pandemia em 2020, criou uma grande incerteza da possibilidade de conseguir vacinas.


O Brasil que era exemplo mundial de imunização, com larga experiência em grandes vacinações. Entretanto, o governo federal foi incapaz de se preparar, de estabelecer parcerias para aquisição e/ou produção de vacinas.


A situação dramática com mais de 210 mil mortes e 9 milhões de doentes, no momento que aparecem as vacinas, a falta de preparação, cobra seu preço hoje e no futuro.


As falas das entidades da sociedade civil foram unânimes em ligar a incompetência do governo Bolsonaro à falta de plano de vacinação, o que torna o impeachment uma realidade presente, pela total incapacidade de enfrentar os problemas graves que atingem o Brasil, ao mesmo tempo em que os crimes de responsabilidades se avolumam dia a dia.


As duras críticas ao Governo Federal foram acompanhadas pelas autoridades religiosas, especialmente em relação à postura de ignorar a doença, na falta de solidariedade às famílias, no desprezo à ciência e por fim, a não prioridade na imunização. As falas de Dom Pedro Luiz (CNBB), da Monja Coen e do Pastor Ariovaldo foram inequívocas sobre os prováveis crimes de responsabilidade do Presidente Bolsonaro, na defesa da vida humana diante da pandemia e da falta de planejamento da vacinação urgente, ampla e gratuita.


Entidades da Sociedade Civil

Representante da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil): presidente Felipe Santa Cruz Representante da ABI (Associação Brasileira de Imprensa): presidente Paulo Jerônimo de Souza Representante da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) Presidente da Regional Sul 1: Dom Pedro Luiz Stringhini Representante da SBPC (Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência): Presidente Dr. Ildeu Castro


Autoridades Religiosas

Representante da Igreja Católica Apostólica Romana: Dom Pedro Luiz Stringhini Representante das religiões de matrizes Afrobrasileiras: Mãe Nilce Representante da Igrejas Evangélicas: Pastor Ariovaldo Ramos Representante da Comunidade Judaica: Rabino Ruben Sternschein Representante da Comunidade Budista: Monja Coen Roshi Representante da Comunidade Islâmica: Sheik Hossein khaliloo


Veja abaixo o evento na íntegra:



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Os artigos assinados e notícias reproduzidas com respectivas fontes não representam posições da Academia Paulista de Direito do Trabalho, refletindo a diversidade de visões relevantes abrangidas pelo tema e pela APDT.

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