“Primeiro de maio é uma data emblemática. Tem um significado forte e histórico. Num mundo tão assolado por mudanças, descrenças, fake news, polarização de ideias e ideais, a data se apresenta como um ótimo dia de e para reflexão (e ação).
Nos exige ressignificação sobre o que não para de mudar: novos hábitos, novas crenças, comportamentos, modelos e propósito de vida e de trabalho. Nunca foi tão imprescindível trazer à mesa de discussão princípios como o da dignidade humana.
Nunca foi tão necessário buscar, como ensina André Carvalhal, “não só uma nova maneira de pensar, mas uma nova maneira de ser”. O ecossistema trabalhista não é mais o que era. Hoje é vasto, denso, inovador, disruptivo, mas, também, cruel, para muita gente.
Pensar jornadas de inclusão faz parte do grande desafio do século XXI. Para tanto temos de elasticizar nossa mente e nossas ideias, para alçar e alcançar soluções ressignificantes e não presas à delimitação da visão estreita e cheia de pontos cegos do passado; do retrovisor histórico-didático.
Olhar para frente e com coragem, para criar mundos possíveis, viáveis e humanizados. Governança e propósito como palavras de ordem, devem servir de vetor de direção dessa empreitada; seu guia. Vamos pivotar o passado. Dar luz ao novo. Ter clareza que ao contrário de uma proposição ou objetivo, um propósito é algo contínuo, não tem começo nem fim (HumanKind).
Afinal, como bem destaca Nietzsche, “o que não provoca minha morte me faz mais forte”. Fortalecenos, pois, o Direito do Trabalho! Disruptemos o “velho mundo do trabalho”.
Acessemos o novo e desafiador dessa jornada, dentro desse inovador e diferenciado ecossistema trabalhista do século XXI. Viva o primeiro de maio!”
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